FALA AÍ, AIRES - Presidente da Fesspmesp e
CSPM opina sobre a Reforma da Previdência |
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O diretor do SSPMA Aires Ribeiro, também presidente da Fesspmesp e CSPM (Federação e Confederação dos Servidores Públicos), registra sua opinião sobre a atual Reforma da Previdência, aprovada no Congresso recentemente. O texto do projeto altera diversas pontos cruciais da Previdência como conhecemos hoje. No fim das contas, quem perde é o trabalhador, incluindo o funcionalismo.
CONTEÚDO - Com um breve histórico dos ataques aos direitos trabalhistas, iniciado ainda no Governo Michel Temer com a Reforma Trabalhista, o artigo traz uma apanhado geral sobre os impactos e quais serão as próximas consequências. Leia a seguir e compartilhe a informação com seus colegas de trabalho!
Previdência e Morte
A Reforma da Previdência vem com o discurso de salvar o Brasil, gerar empregos e manter sua existência no futuro. Assim como foi a aprovação do teto de gastos e da Reforma Trabalhista, o conveniente discurso mantém. Lembro de alguns deputados dizendo de boca cheia sobre o teto de gastos permitir o aumento dos investimentos em Saúde e Educação, como a Reforma Trabalhista geraria novos empregos.
O tempo é o senhor da razão. Os investimentos em Saúde e Educação caem em um ritmo nunca antes vistos no País. O desemprego continua com um número muito elevado e sem qualquer expectativa de melhorias, aliás, só apresenta sinais de piora.
Existem dois caminhos para solucionar o débito da previdência: diminuir os gastos e aumentar a receita. O PDT (Partido Democrático Trabalhista) apresentou durante a campanha uma proposta de sanear o déficit em dois anos, aumentando a receita sem sacrificar a população mais pobre do Brasil. Esta é a proposta de quem tem compromisso com o povo e não com o capital especulativo.
O surpreendente é ver empresários, comerciantes e industrialistas apoiando este discurso do atual Governo e a Reforma como está. Como podem apoiar uma proposta que no final vai prejudicar os seus negócios? Vejo nesta atitude total falta de conhecimento e isso caracteriza uma ignorância profunda. Como explicar a retirada de um trilhão de reais dos aposentados, que utilizam este valor para adquirir bens de consumo e outros produtos do comércio, produzidos pela nossa indústria. É bom?
Estes recursos movimentam o mercado e agora deixarão de ser utilizados para movimentar o comércio. O capital especulativo não gera benefícios, emprego, não gera imposto. Só gera lucro aos investidores. Estes ignaros optaram em apoiar a Reforma da Previdência e ver seus negócios morrerem. Como entender isso?
Aires Ribeiro
Presidente da CSPM (Confederação Nacional dos Servidores Públicos Municipais).
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