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A direção do SSPMA esteve reunida, dia 4 de abril, com representantes dos Cozinheiros e Auxiliares de Cozinha de Americana. Na ocasião, levantarmos às demandas do setor e prestamos esclarecimentos do ponto de vista jurídico quanto à terceirização das Cozinhas nas Escolas da rede municipal. Entre os presentes, estavam Servidores do Ensino Fundamental e Infantil.
PREOCUPAÇÕES INICIAIS
Inicialmente, ratificamos aos trabalhadores a nossa posição contrária ao processo de terceirização no serviço público. Comprovadamente esta prática precariza a mão-de-obra e distancia a população do serviços prestados. Nas Cozinhas, por exemplo, temos Servidoras há muitos anos na mesma Escola, algo que realmente cria uma identidade. Com a terceirização existe uma alta rotatividade de profissionais e isso se perde.
A Cozinha é o coração da Escola – tão importante quanto a sala de aula, pois a alimentação é parte essencial da vida humana. Temos Creches, por exemplo, nas quais são servidas cinco refeições diariamente às crianças. E é importante deixar claro: esta terceirização ocorre porque não houve chamamento de concurso público em tempo adequado, bem como também houve o entrave nos últimos anos por conta da pandemia da Covid-19.
PRESENTES NA REUNIÃO 👥
➡ Toninho Forti – Presidente
➡ Patrícia Cavicchioli – Vice-presidente
➡ Dr. Antônio Duarte – Advogado do SSPMA
SUBSTITUIÇÕES ☑️
Este é, sem dúvida, o principal ponto de reclamação entre os trabalhadores. O decreto com especificações sobre a substituição determina que o Cozinheiro/Auxiliar mais novo da rede é quem deverá substituir um outro colega de qualquer unidade escolar caso exista uma necessidade. Isso acaba desfalcando as Escolas com os profissionais mais recentes atribuídos. Este critério precisa ser revisto e é uma das nossas principais reivindicações, pois apesar do quadro em tese parecer completo nas unidades, existe uma defasagem, fruto de licenças e afastamentos dos últimos anos.
SOLICITAÇÕES 💪🏽
Os pedidos do Sindicato junto à categoria a serem levados à Prefeitura são:
🟪 Prioridade na escolha das vagas – Ou seja, os concursados terão o direito de escolha do local de trabalho preenchendo os postos disponíveis;
🟦 Não suprimir as vagas necessárias nas Escolas – É preciso um plano real de garantia da quantidade completa de trabalhadores. É preciso levantar quantos Servidores estão de fato na ativa nas Cozinhas e a partir daí identificar quantos terceirizados deverão ser alocados para complementar este número.
🟥 Retorno da figura do diretor de merenda – Os profissionais relataram um distanciamento na questão de terem alguém com quem pudessem relatar dificuldades e que possuísse real conhecimento das demandas dos trabalhadores. Antigamente havia um diretor designado e, portanto, pedimos o retorno desta posição.
AVALIAÇÃO 🗣️
A situação dos nossos colegas da Cozinha precisa de uma solução imediata. Por isso, nos reunimos para evitar possíveis paralisações e, através do diálogo com o Governo, encontrar alternativas. Agradecemos a participação efetiva na sede. Levaremos ao Chico Sardelli e ao secretário de Educação Vinícius Ghizini as colocações estabelecidas em conjunto e buscaremos o compromisso com cada uma delas”, afirma nosso presidente Toninho Forti.