O Senado Federal lançou em junho de 2019 uma campanha de combate às Fake News (notícias falsas). Ela se chama “Notícia falsa se combate com boa informação” e, em suma, visa combater a disseminação da desinformação.
A campanha promove peças publicitárias publicadas no portal Senado Notícias e no Jornal do Senado – produtos da Agência Senado – e veiculadas na Rádio Senado e na TV Senado ao longo de suas programações. Além disso, as redes sociais também são foco da campanha.
AVALIAÇÃO
Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a campanha é uma ferramenta a mais de gestão democrática.
“Na guerra contra as notícias falsas, que são maldosamente criadas para confundir a opinião pública, o Senado está fazendo sua parte. Além de uma cobertura jornalística completa e imparcial, promove agora peças de utilidade pública, lembrando ao cidadão que ele conta com os veículos oficiais para acompanhar o que acontece na vida política brasileira e para não se deixar enganar.”
Segundo o senador Carlos Viana (PSD-MG), que também é jornalista, é preciso mostrar o perigo das fake news para a manutenção da democracia.
“As notícias falsas atendem a interesses escusos e obscuros e levam as pessoas, muitas vezes, a cometerem erros. Vamos mostrar aos cidadãos que a política é o caminho certo para que os desafios do país sejam resolvidos. Fora da política, não há democracia, não há justiça, não há equilíbrio no país, inclusive na distribuição de riquezas. Por isso, é fundamental resgatar a confiança no Parlamento.”
AÇÃO
No dia 4 de setembro foi instalada a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News. Ela é composta por 16 senadores, 16 deputados e igual número de suplentes. Ao todo, a CPI mista terá 180 dias para investigar a criação de perfis falsos e ataques cibernéticos nas diversas redes sociais, com possível influência no processo eleitoral e debate público.
Além disso, a prática de cyberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também será investigada pelo colegiado. O aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio também será alvo de investigação. O presidente é o senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Fonte: Agência Senado