Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche estão em falta na região

Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche estão em falta na região
Doctor vaccinating little baby, closeup

Desde 2019 as doses de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) está em falta no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), foi reprovada em teste de qualidade feitos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Por este motivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) interrompeu as compras do antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited. A reposição foi solicitada, mas a falta da vacina é global.

Desdobramentos

A saber, de acordo com o Ministério da Saúde, neste ano não houve casos de difteria no Brasil. A doença voltou a ser uma preocupação na América Latina porque o Haiti e a Venezuela enfrentam surtos desde 2014 e 2016, respectivamente.

Na DTP, o primeiro reforço é dado aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos de idade. No caso da pentavalente, a imunização acontece após a aplicação de três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. O esquema vacinal completo garante a proteção contra as doenças até os 39 anos de idade, pelo menos.

Americana

Em entrevista ao jornal O Liberal, a Prefeitura de Americana confirmou que a vacina está em falta desde setembro de 2019, e que a demanda mensal é de 400 doses. Em setembro, foram recebidas 72 doses; outubro, 19; novembro e dezembro passaram sem que nenhuma dose chegasse, e hoje o estoque está zerado. Ao mesmo tempo, a baixa cobertura na cidade, que está em 50,86%, está relacionada à falta do imunobiológico, segundo a prefeitura.

Ademais, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, que recebe as vacinas enviadas pela pasta federal e encaminha aos municípios, informou que recebeu uma nova remessa. Em nota afirmaram:

Até o fim desta semana, serão destinadas 17 mil doses para a região de Campinas.

Mais sobre as doenças

Difteria – Doença infectocontagiosa causada por Corynebacterium diphteriae e por sua toxina, que provoca inflamação com formação de exsudato fibrinoso da mucosa da garganta, do nariz e, às vezes, da traqueia e dos brônquios; crupe diftérico [Ao mesmo tempo, a toxina deste bacilo provoca degeneração de nervos periféricos, do miocárdio e de outros tecidos].

Tétano É uma infeção bacteriana grave caracterizada por espasmos musculares. No tipo mais comum, os espasmos têm início no maxilar e progridem para o resto do corpo. Os episódios de espasmos têm geralmente a duração de alguns minutos e ocorrem com frequência durante três ou quatro semanas.

Coqueluche – Com efeito, é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.

As vacinas são o único meio de prevenção!

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